Essa pergunta me acompanhou durante todo o processo profissional da minha vida. Das entrevistas por uma vaga até as reflexões da rotina. E horas, meses, e anos de reflexão e respondendo de diversas formas esse questionamento, hoje eu chego num consenso:
O que me torna diferente é exatamente não ter mais esse tipo de pensamento.
É uma pergunta retórica. A natureza já nos fez distintos e não cabe a meu tempo a comparação sobre o outro. Mas a inspiração. O outro me inspira, então profissionalmente eu sou um aglomerado de outros.
O tempo que uso é meu maior bem, por isso hoje a pergunta que eu gostaria de responder é:
O QUE EU FAÇO COM O TEMPO?
E eu te respondo, eu faço acontecer.
Há tempos em que a solidão se torna o abraço na cama.
O afago no peito e o sopro no ouvido.
Ela não é sempre o vão.
Nem má companhia.
Só é incompreendida.
E não vista como
Aquilo que se vê
No espelho.
Da terra dos silêncios,
Assassinaram sentimentos,
Quem machuca mais ganha prêmio,
De mais idiota.
(Parabéns, a disputa foi acirrada).
Anestesiado de si,
Mudou-se de rumo,
Em busca do que perdeu, achou cimento.
Assassinou sentimentos,
E reinou idiota,
Na terra dos silêncios.