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Essa pergunta me acompanhou durante todo o processo profissional da minha vida. Das entrevistas por uma vaga até as reflexões da rotina. E horas, meses, e anos de reflexão e respondendo de diversas formas esse questionamento, hoje eu chego num consenso:


O que me torna diferente é exatamente não ter mais esse tipo de pensamento.


É uma pergunta retórica. A natureza já nos fez distintos e não cabe a meu tempo a comparação sobre o outro. Mas a inspiração. O outro me inspira, então profissionalmente eu sou um aglomerado de outros.

O tempo que uso é meu maior bem, por isso hoje a pergunta que eu gostaria de responder é:


O QUE EU FAÇO COM O TEMPO?



E eu te respondo, eu faço acontecer.


Há tempos em que a solidão se torna o abraço na cama.

O afago no peito e o sopro no ouvido.

Ela não é sempre o vão.

Nem má companhia.

Só é incompreendida.

E não vista como

Aquilo que se vê

No espelho.


Da terra dos silêncios,

Assassinaram sentimentos,

Quem machuca mais ganha prêmio,

De mais idiota.

(Parabéns, a disputa foi acirrada).

Anestesiado de si,

Mudou-se de rumo,

Em busca do que perdeu, achou cimento.

Assassinou sentimentos,

E reinou idiota,

Na terra dos silêncios.


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© 2023 por Rafael Salmona.

Brasília

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